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O carnaval acabou, o ano começou e o turnover preocupou!

Leonardo Almeida
(03 minutos de leitura)

Já dizia o mestre Benito di Paula, em sua magnífica canção Retalhos de Cetim: “Mas chegou, o carnaval… e ela não desfilou… eu chorei, na avenida eu chorei… não pensei que mentia a cabrocha que eu tanto amei.” 

Pois é, amigos… o carnaval acabou. E um carnaval nada típico, convenhamos. Afinal, qual clima genuíno de comemoração encontramos diante de uma pandemia e  guerra avassaladoras? 

Mesmo assim escuto de muita gente que “agora que o ano começa para valer”. A partir de então torna-se inevitável pensar em como vamos alavancar as receitas; ou como vamos melhorar a rentabilidade dos negócios; ou como vamos atrair pessoas felizes para as organizações em que atuamos.  

Diante dessas questões, ouso-lhes dizer que para o incremento da receita e da rentabilidade, nosso drive de pensamentos já começa a endereçar estratégias de curto, médio e longo prazo. 

Já planejamos negociar com fornecedores; desenhamos estratégias de economia de custos e despesas e as colocamos em prática; iniciamos o desenvolvimento de um produto ou serviço inovador que já vinha sendo idealizado há tempos. 

Mas e aquele bendito dado que nos tira o sono: o turnover dos colaboradores continua alto. Por quê? Por que ele continua crescendo? O que é que eu devo fazer?

Bem, sabemos que a realidade social que estamos vivendo fora da empresa interfere, e muito, na felicidade dos colaboradores. A pandemia mostrou que o homeoffice funciona muito bem, mas que também pode ser um vilão se utilizado sem moderação. 

Também sabemos que existem processos e políticas internas que podemos melhorar (sempre podemos) e que cada organização possui temas mais urgentes de gente e gestão em relação a outras companhias. 

Eu, no seu lugar, estaria pensando: “Tá certo, Léo. Reconheço tudo o que você comenta e quero mudar. Mas por onde começo?” 

Ou então: “Diante dessa crise global por pandemia e guerra, como convencer a administração de que receita e rentabilidade não são prioridades? Vamos priorizar a qualidade do ambiente de trabalho que podemos oferecer aos colaboradores ao invés de focar naquele novo serviço ou produto?”

Calma. Vamos por partes. Vamos pensar em alguns argumentos. Vem comigo.

Primeiro. Temos uma tendência de separar as caixas e priorizá-las em ordem de importância. É natural. Mas convenhamos que, na condição de empreendedores (em sentido lato), temos que equilibrar todos os pratos de uma vez, não é?

Sabemos que as empresas são formadas por pessoas. E pessoas estão no centro para produzir (aqui me refiro aos colaboradores) e também (e aqui me refiro aos clientes) para adquirir. E que se não cuidarmos de todas as pessoas teremos, portanto, um desequilíbrio entre oferta e demanda, certo? 

Bingo. Então concordamos, em um primeiro momento, que pessoas mais felizes são maiores potenciais de geração de receita e rentabilidade. Belo argumento para trazer o investimento em pessoas como um drive de geração de resultados. Mas não é só por aí. 

Eis um segundo argumento. Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia identificou que um trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros. Além disso, ele acaba motivado a atender melhor o cliente, evitar acidentes no trabalho e reduzir desperdícios.

E um terceiro. O Standard Chartered Bank descobriu que ramos com aumentos significativos no engajamento de funcionários têm margens de lucro 16% maiores que ramos com níveis decrescentes de engajamento. 

O LinkedIn publicou, por meio da “Why and How People Change Jobs”, que 36% das pessoas trocam de trabalho porque estão “insatisfeitas com o ambiente de trabalho/cultura”. 

Há uma série de estudos comprobatórios sobre a satisfação do colaborador estar diretamente relacionada ao crescimento da organização, e eu poderia descrever mais algumas dezenas. Mas não é esse o objetivo. 

O objetivo é mostrar, na prática, um caminho para melhorar o ambiente de trabalho (principal missão) e, consequentemente, diminuir aquele índice desagradável de perda de engajamento de profissionais.

Então agora quero lhe fazer um convite! 

Já refletiu sobre ter em mãos um plano de metas de melhorias do ambiente corporativo desenhado a partir das dores de seus colaboradores? Em outras palavras, ter acesso a planos de ação que foram propostos pelo seu time em conjunto com uma avaliação de ordem de prioridade de início?

Apresento-lhes o que a minha amiga Gabriela Navarro desenhou com muito carinho e horas de dedicação, e intitulou de Diagnóstico Organizacional. É uma ferramenta que avalia a felicidade do colaborador, people experience, gestão, processos, clima, engajamento e cultura. É muito mais que uma pesquisa de clima. 

Segundo a Gabi, o diagnóstico “além de realizar a pesquisa prezando pela experiência (...) (entrega) projetos para sanar gaps percebidos durante a pesquisa que podem ser tanto do escritório/empresa como um todo, como apenas de uma equipe ou área.”

E aí? Não acha que é um ótimo caminho para “começar o ano” e melhorar a qualidade do nosso ambiente de trabalho? Bora tomar um café e entender melhor como o Diagnóstico Organizacional funciona? Se sim, chama a gente!

Feliz 2022!


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