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O que os Dados falam sobre o Bem-Estar Corporativo

Gabriela Navarro

Nossa motivação no trabalho é espelho da nossa vida social. Hoje em dia, é impossível separar uma coisa da outra. Mesmo sabendo que cargos e locais de trabalho são temporários, levamos isso como parte de nossa personalidade. Quem nunca ouviu ou falou algo do tipo em uma conversa qualquer na rua, que atire o primeiro crachá:

-       Oie, tudo bem?! Quem é você?

-       Sou o Fulano de tal, sou do RH da empresa XPTO. Conhece?

Sabemos que somos muito mais do que um funcionário de uma empresa, mas mesmo assim levamos isso como prioridade em nossas apresentações. Atualmente, o trabalho serve como um termômetro social, indicando se a pessoa é bem sucedida ou não.

O problema é que isso não representa nada sobre o que realmente somos. Isso, sequer, é sinônimo de felicidade. Como nos sentimos é reflexo de coisas muito maiores: relacionamentos, cuidado com o corpo, saúde, autoestima e muito mais.

Sabendo de tudo isso, o profissional de Recursos Humanos pode usar isso a seu favor, criando programas de Bem-Estar como benefício da empresa, ajudando o funcionário a se sentir bem em todos os aspectos da sua vida. Assim, a empresa deixa de ser só uma fonte de renda, mas algo que soma ao colaborador.

Quer ver como os dados corroboram para tudo que conversamos acima? Continue lendo o artigo para ver a nossa análise sobre a Pesquisa anual da WellHub/Gympass sobre o Bem-estar Corporativo, que entrevistou mais de 5.000 trabalhadores.

 

Bem-estar corporativo: um diferencial competitivo 

Ter uma equipe que se sente cuidada e reconhecida faz toda a diferença no dia a dia da empresa. De acordo com a pesquisa, colaboradores que contam com programas de bem-estar mostram uma satisfação maior, com 79% relatando felicidade no trabalho, comparado a apenas 36% daqueles que não possuem esse tipo de apoio da empresa.  

Essa sensação de cuidado também se reflete em menos dias de licença médica e menos casos de cansaço mental, algo que afeta toda a produtividade da empresa.

O artigo, inclusive, traz um conceito interessante: o bem-estar corporativo traz a redução do presenteísmo nos funcionários – aquele estado em que o colaborador está fisicamente presente, mas mentalmente ausente.

 

Suporte para o Bem-Estar  

Se engana quem pensa que o bem-estar resume as atividades físicas; ele abrange também aspectos financeiros e hábitos saudáveis, como sono de qualidade.

Especialmente entre os mais jovens, benefícios como sessões de terapia e atividades de mindfulness estão se tornando uma expectativa básica.

A pesquisa ainda revela que 83% dos colaboradores acreditam que a empresa é responsável por apoiar essas áreas em suas vidas. Como reflexo destes projetos e benefícios, os funcionários que sentem esse apoio por parte da empresa demonstram mais engajamento e produtividade.

O custo de ignorar o Bem-Estar 

Essa é uma das informações mais impressionantes e reveladoras de toda a pesquisa: 85% dos colaboradores consideram o bem-estar tão importante quanto o salário.

Ou seja, tudo isso que falamos no texto reflete na produtividade da sua empresa, custos de turnover e engajamento em geral. Então, promover benefícios para o bem-estar não deve ser tratado como um custo operacional, mas sim um investimento para a empresa.

Dá uma olhada em outros dados fundamentais da pesquisa:

O que mais você precisa saber 

Outro ponto importante disso tudo é acompanhar a eficiência de cada uma dessas ações. Utilizando o serviço de Termômetro da Mova RH, você consegue avaliar o impacto de cada benefício e serviço de Bem-Estar Corporativo, entendendo tudo aquilo que faz ou não sentido para os colaboradores.

Com esse acompanhamento trimestral, é possível ser ainda mais efetivo e reduzir custos operacionais.

 

Conclusão  

Em um mundo onde o trabalho e a vida pessoal estão cada vez mais conectados, reconhecer a importância do bem-estar corporativo se torna essencial.

A pesquisa revela que colaboradores que se sentem apoiados e cuidados pela empresa não apenas expressam maior satisfação, mas também apresentam níveis reduzidos de doenças, refletindo diretamente na produtividade.

Investir em programas de bem-estar não é apenas uma boa ação, mas uma jogada inteligente. Um investimento. Portanto, tratar o bem-estar como uma prioridade não só melhora a qualidade de vida dos colaboradores, mas também gera retorno em eficiência e lealdade.

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